quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O mercado de trabalho


Tramita no Congresso um projeto para que o fisioterapeuta seja incluído nas equipes do Programa Saúde da Família. Se aprovado, ainda que em caráter não obrigatório em todas as equipes pelo país, deve aumentar o número de vagas para esse profissional, que, atualmente, tem seu principal empregador em clínicas especializadas e hospitais. Ele é admitido para cuidar de pacientes críticos em unidades de terapia intensiva e de doentes em enfermarias e ambulatórios. Para isso, precisa dominar conhecimentos e técnicas nas áreas respiratória, neurológica e músculo-esquelética. A atuação do fisioterapeuta também vem crescendo no campo da estética, no qual ele lida com tratamentos para celulite e recuperação de pacientes que se submeteram a cirurgia plástica. Outros nichos como a geriatria (cuidado com idosos) e a saúde do trabalho oferecem boas oportunidades para o fisioterapeuta. "Tenho visto a expansão da fisioterapia dermato-funcional crescer bastante nas grandes capitais, especialmente do Sul e Sudeste", afirma Gisele de Cássia Gomes, coordenadora do curso da UFMG. Nesse caso, o profissional utiliza técnicas manuais e outras, como eletroterapia, para tratamentos estéticos. A especialidade em acupuntura é reconhecida há 25 anos pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e, nesse caso, o profissional trabalha em clínicas ou em atendimento particular. No entanto, em clínicas, ainda é mais comum a atuação em problemas ortopédicos. Sudeste e Sul concentram a maior parte dos profissionais.

Salário inicial: R$ 1.670,00 (30 horas semanais; fonte: Federação Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais).

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